(...) querer que os militares do Exército empreguem a força somente se necessário e de forma comedida, como deve ser as ações policiais em um Estado Democrático de Direito, é a mesma coisa de querer criar uma onça como um gatinho de estimação, é contrariar a natureza. Os militares do Exército são treinados para não ter compaixão, para beber o sangue do inimigo como se bebe um copo de água gelada em uma tarde quente de verão. Não se pode exigir de um combatente a postura de um gentleman, solicitando ao suspeito à gentileza de acompanhá-lo até a delegacia. (...)
Este livro é resultado dos meus estudos acadêmicos somados às reflexões das minhas experiências profissionais com o objetivo de amenizar as minhas inquietações e solucionar os meus questionamentos em relação aos assuntos atinentes a participação do Exército nas atividades de Segurança Pública. Por isso, decidi escrever este livro para compartilhar com a sociedade brasileira os conhecimentos que adquirir nesta minha trajetória.
Tomei como base, para a realização desta obra, a minha dissertação de Mestrado em Direito, 2008, intitulada: “EXÉRCITO NAS RUAS: o desafio da responsabilização jurídica do mandato policial no Brasil”, onde tive a grande honra de ser orientado pela professora doutora JACQUELINE MUNIZ, que além do vasto conhecimento acadêmico sobre segurança pública, exerceu cargos de direção na Secretaria Nacional de Segurança Pública e na Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. Participaram também da minha banca de defesa, contribuindo de forma inestimável para enriquecer o meu conhecimento, através das suas colocações, o professor doutor Pedro Tórtima (autor do livro “Crimes e Castigos para Além do Equador”) e o professor doutor Jorge da Silva, que além do notável conhecimento acadêmico, é coronel da reserva da Polícia Militar do Estado Rio de Janeiro, e na vida pública, dentre outros cargos, foi presidente do Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro e secretário de Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro.
"O livro do Capitão Marinho, além da instigante leitura, haverá de interessar a militares, policiais, executivos da segurança pública, pesquisadores, políticos e a todos aqueles que se preocupam com o tema da segurança, em seus múltiplos aspectos."
Jorge da Silva
Coordenador Multidisciplinar de Estudos e Pesquisas em Ordem Pública, Polícia e Direitos Humanos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
O livro pode ser encontrado, além das livrarias, no site da Editora Juruá: www.jurua.com.br
O livro pode ser encontrado, além das livrarias, no site da Editora Juruá: www.jurua.com.br
BOA LEITURA!!!
Sua análise é extremamente coerente, muitas vezes dominados pelo medo, esquecemos de que a violencia deve ser combatida pela "raiz".
ResponderExcluirFalta conhecimento ao Capitão Marinho das missões constitucionais atribuidas ao Exército e às Forças Armadas como um todo no Art. 142 da CF/1988.
ResponderExcluirjá existe inclusive Unidades do Exército preparadas para atuar em GLO, com armamentos não letais, etc.
O Capitão Marinho emite uma opinião pessoal e equivocada sobre às missões do Exército.
Hoje na situação que o país se encontra, principalmente o Rio de Janeiro, não devemos perder tempo com esse pensamento. Hoje precisamos combater o tráfico de drogas, a exploração de menores, a venda ilegal de armas. Não temos mais tempo a perder, a hora é agora, nós estamos cansados. E entrar nessa discussão se o exército deve operar ou não, é perda de tempo, é prolongar mais a situação. O exército brasileiro precisa fazer realmente algo pelo país e não só desfilar no sete de setembro. Se eles não fizerem vão fazer o que??Espero que essa nova postura do governo do Rio de Janeiro se perpetue para todos os estados brasileiros, que eles- os bandidos- saibam que acabou!
ResponderExcluirNa realidade,essa situação são dois lado da mesma moeda.Isso significa dizer que se o exercito não vai pra rua,os traficantes vão.É melhor ter o exercito com pouco preparo do que não ter ninguém.A sociedade já estar cansada de viver sobre o domínio desses traficantes.Por isso o governo do Rio de janeiro, tem que usar todos os recursos existente,para garantir o direito de ir e vir do cidadão de bem..
ResponderExcluirQuanto mais disvirtuamos a verdadeira função das FFAA e as aproximamos da policia, teremos menos pessoal preparado para defender a Patria, principalmente no campo da guerra moderna, diferente das anteriores.
ResponderExcluirA Democracia tá custando muito caro ao Brasil....
ResponderExcluirCusta cinco vezes mais caro do que o Reino Unido !!
Um dia LULA falou que existia uns 300 picaretas no Congresso !!!!
Quer saber o que acho disso....
Sustentamos no Congresso pessoas nefastas !!!!
O Lema da bandeira é "Ordem & Progresso"
mais não se ver isso lá no congresso !!!
"Os militares do Exército são treinados para não ter compaixão, para beber o sangue do inimigo como se bebe um copo de água gelada em uma tarde quente de verão."
ResponderExcluirEm que mundo o senhor vive? O exército brasileiro vive uma verdadeira crise de identidade e distanciamento dos seus verdadeiros valores. Os tempos mudaram, caro colega. Agora o verdadeiro inimigo reside entre nós. E cabe sim ao exército combatê-lo até o fim. Deixemos de lado o copo de água gelada em uma tarde verão.
Concordo e ainda acrescento mais o governo só quer saber de números e estatísticas deixando de lado a qualidade de vida na saúde, na educação e na segurança pública !!!
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